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Batismo de Sangue - Filme (Resenha 6/14)

  • Aghata
  • 9 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Data de lançamento: 20 de abril de 2007 (Brasil)

Direção: Helvécio Ratton

Autor: Frei Betto

Roteiro: Helvécio Ratton, Dani Patarra

É um filme de fatos reais muito fortes, realmente já se era esperado que assistir cenas de ditaduras ou torturas seria pesado demais para alguém de qualquer idade. Quando Tito (um dos protagonistas) foi levado pelos policias para ser interrogado, não acabou só sendo agredido fisicamente, mas também psicologicamente.

Uma das várias cenas que retrata a crueldade, tirania e corrupção. As classes sociais, no filme, são claramente separadas em grupos diferentes com posições na ditadura. Professores, estudantes e pessoas que tinham um certo grau de conhecimento sobre politica e o mundo a fora lideraram os grupos de oposição ao governo, já os que tinham “status” eram a favor. Por não serem reprimidos e intocáveis.

Se você olhar para si mesmo, sua família e seus amigos mais próximos analisando suas personalidades, pense por alguns segundos a que grupo eles estariam. Uma coisa que todos sabemos é que o povo brasileiro não é do tipo que fica calado e de cabeça abaixada por muito tempo. Sempre expressam suas opiniões e ideias, atitudes que em uma ditadura militar não aceitaria.

No filme eles mostram como tudo é controlado: os telefones, a mídia, os jornais e revistas. Até mesmo a igreja tenta ajudar os quatro amigos padres a serem libertados, porém eles ainda são torturados e mantidos presos sobre condições precárias.

Por fim, após sua liberdade e acabar sendo acolhido em outro país, Tito continua tendo sonhos e alucinações das torturas e de Fleori (um chefe de policia impiedoso apelidado de Papa). Os traumas fazem Tito sofrer tanto que ele comete suicídio. Igual a Vladimir Herzog, um jornalista muito conhecido nos tempos da ditadura no Brasil que se enforcou em sua cela, marcando assim como eram as atuações violentas e escusas dos militares.

 
 
 

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